sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Novo líder parlamentar do PS escolhido só em Setembro - Política - PUBLICO.PT
O novo líder parlamentar dos socialistas só será escolhido em Setembro, como já tinha adiantado a edição de hoje do PÚBLICO. A escolha coincide com o congresso do PS e com o arranque da próxima sessão legislativa, mantendo-se até lá Maria de Belém como presidente interina da bancada.
Hoje, no final da primeira reunião que teve com a bancada socialista enquanto líder do PS, António José Seguro referiu que a escolha do novo presidente do grupo parlamentar não esteve na agenda do encontro.
“O Parlamento vai ter mais duas sessões plenárias [em Agosto] e, neste momento, a minha prioridade passa pelo estabelecimento de novas formas de trabalho, de novos métodos de trabalho, tendo em vista questões políticas determinantes. O grupo parlamentar está a funcionar adequadamente e a cumprir com as suas obrigações”, considerou o recém-eleito secretário-geral do PS.
António José Seguro admitiu depois que a escolha do líder parlamentar do PS para a legislatura inteira ocorrerá em Setembro, na sequência do congresso do partido, que se realiza em Braga entre 9 e 11 desse mês.
“O congresso do PS vai coincidir com o início da sessão legislativa e quero que essa altura constitua o grande arranque com todas as equipas do PS e do grupo parlamentar prontas para o trabalho futuro. Vou dedicar parte do próximo mês [Agosto] a preparar as equipas e, sobretudo, a preparar propostas concretas em áreas como a preservação e criação de emprego e combate à corrupção”, afirmou o secretário-geral dos socialistas.
Em matéria de projectos políticos por parte dos socialistas, para além das áreas do emprego e do combate à corrupção, Seguro mencionou “a necessidade de o PS avançar com propostas de alteração à legislação laboral, quer para as autarquias, quer para a Assembleia da República”.
Novo líder parlamentar do PS escolhido só em Setembro - Política - PUBLICO.PT
Hoje, no final da primeira reunião que teve com a bancada socialista enquanto líder do PS, António José Seguro referiu que a escolha do novo presidente do grupo parlamentar não esteve na agenda do encontro.
“O Parlamento vai ter mais duas sessões plenárias [em Agosto] e, neste momento, a minha prioridade passa pelo estabelecimento de novas formas de trabalho, de novos métodos de trabalho, tendo em vista questões políticas determinantes. O grupo parlamentar está a funcionar adequadamente e a cumprir com as suas obrigações”, considerou o recém-eleito secretário-geral do PS.
António José Seguro admitiu depois que a escolha do líder parlamentar do PS para a legislatura inteira ocorrerá em Setembro, na sequência do congresso do partido, que se realiza em Braga entre 9 e 11 desse mês.
“O congresso do PS vai coincidir com o início da sessão legislativa e quero que essa altura constitua o grande arranque com todas as equipas do PS e do grupo parlamentar prontas para o trabalho futuro. Vou dedicar parte do próximo mês [Agosto] a preparar as equipas e, sobretudo, a preparar propostas concretas em áreas como a preservação e criação de emprego e combate à corrupção”, afirmou o secretário-geral dos socialistas.
Em matéria de projectos políticos por parte dos socialistas, para além das áreas do emprego e do combate à corrupção, Seguro mencionou “a necessidade de o PS avançar com propostas de alteração à legislação laboral, quer para as autarquias, quer para a Assembleia da República”.
Novo líder parlamentar do PS escolhido só em Setembro - Política - PUBLICO.PT
sábado, 23 de julho de 2011
Primeiro discurso do SG - António José Seguro
“A vitória de hoje é a vitória do PS.
Trata-se de uma escolha clara e inequívoca para iniciar o novo ciclo, um ciclo de mudança, no interior do PS e em Portugal. É um dia de esperança renovada para os socialistas que nos responsabiliza perante a nossa história e perante os portugueses. Aceito esta vitória e tudo farei para a honrar em cada dia da minha acção política.
Dirijo um cumprimento particular ao Francisco Assis. Pela sua participação nas eleições internas e pelos contributos que trouxe para o debate político. Conheço Francisco Assis e estou certo que o PS continuará a contar com ele e com a força das suas ideias para os desafios que temos pela frente.
Quero agradecer a todos os militantes do PS. A todos sem excepção. Pelo seu empenhamento neste processo eleitoral. Só um grande partido como é o PS, imediatamente após uma derrota eleitoral, poderia ter milhares de mulheres e homens tão envolvidos no debate político. Quero dirigir uma palavra de apreço aos mais de 30.000 militantes que participaram nestas eleições. Todos são dignos do meu reconhecimento pela vossa dedicação ao nosso PS.
Serei líder de todos e de todas as socialistas. Estou aqui para somar, para unir, assumindo por inteiro toda a história e todo o património do PS. Assumo os momentos felizes e menos felizes da nossa história, na certeza de que o futuro será melhor se aprendermos com os erros do passado.
No PS não há vencedores nem vencidos. Há socialistas, homens e mulheres livres. Conto com cada um e com todos vós para o novo ciclo e para afirmarmos o nosso PS como a alternativa política à actual maioria de direita. O PS precisa de todos vós.
Foi uma campanha que mostrou a vitalidade, a abertura e o espírito profundamente democrático do Partido Socialista. Muitos socialistas regressaram à militância e muitos simpatizantes manifestaram o desejo de participar na construção de novas propostas políticas. Foi uma campanha inesquecível.
Permitam que enderece um abraço sentido aos milhares de apoiantes do NOVO CICLO que voluntariamente levaram esta campanha a todos os cantos de Portugal e às comunidades portuguesas, designadamente através das redes sociais. Um agradecimento especial para os militantes e simpatizantes que colaboraram mais directamente comigo e, em particular, ao meu Director de Campanha, o meu amigo António Galamba. A todos vós um grande Bem Hajam!
Faço questão de aproveitar esta minha primeira declaração como líder do PS para enviar uma mensagem de solidariedade ao povo e ao governo norueguês, num momento de tragédia e de sofrimento. O terrorismo, de todos os quadrantes é inimigo da humanidade e da democracia. Estamos ao lado do povo da Noruega e dos jovens socialistas nesta hora de sofrimento e de luto.
Ser líder do PS é simultaneamente uma honra, uma responsabilidade e uma oportunidade.
a) Uma honra porque é liderar o partido que todos os portugueses identificam com a liberdade, com a democracia, com a igualdade de oportunidades, com a justiça social e com uma Europa solidária.
Porque é o partido de Mário Soares, de Vítor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres, Ferro Rodrigues, José Sócrates, cujos exemplos de coragem e dedicação não esqueço, nem o partido socialista jamais esquecerá.
É uma honra dar continuidade ao seu exemplo de dedicação ao país e aos portugueses em nome dos valores da liberdade, da igualdade e do progresso, do combate às desigualdades sociais, à pobreza e à exclusão social.
É uma honra por ter merecido a confiança de tantos portugueses e portuguesas que ao votarem na minha candidatura me dão a honra de poder falar em nome deles e do PS, a honra de poder ser a voz da esperança num futuro melhor para todos nós.
O meu compromisso firme e solene é o de trabalhar todos os dias para ser merecedor da vossa confiança e da vossa esperança.
Liderar o Partido Socialista é sempre uma grande responsabilidade, sejam quais forem as circunstâncias e o tempo político. Mas no tempo que vivemos é uma responsabilidade acrescida. É um tempo de grande exigência para o PS, para o País, para os portugueses, mas também de enorme exigência no plano europeu e no plano internacional.
É uma responsabilidade porque assumi desde o início que era preciso liderar um novo ciclo na vida política e na vida do partido.
Um novo ciclo que significa desde logo, novas ideias, novos protagonistas, novos projectos, novos diálogos, uma nova forma de interacção do partido com a sociedade. Uma nova forma de fazer politica para as pessoas e com as pessoas. Novos desafios, como seja o de dar voz, projecto e esperança a todas as pessoas que têm a ambição, a vontade e a generosidade para se mobilizarem na construção de um País, de uma sociedade e de um mundo, melhores, mais humanos e mais justos.
Responsabilidade, porque o Partido Socialista vai liderar a oposição a este governo – e fá-lo em nome da defesa dos valores de esquerda democrática e do inabalável compromisso com o interesse nacional.
b) Uma oportunidade
Liderar o PS é sempre uma oportunidade ímpar de servir o meu país e os meus compatriotas, uma oportunidade que agradeço e a que procurarei corresponder inspirado no exemplo de milhares de militantes do PS que ao logo destes anos têm servido a causa pública.
Sei que não há nada mais difícil e incerto do que querer liderar um novo ciclo político – sei que isso exige confiança, convicção e coragem.
O que quero dizer aos portugueses é que nunca faltarão aos socialistas nem a confiança, nem a convicção, nem a coragem para lutar por Portugal e por um futuro melhor para todos. Derrubando preconceitos. Vencendo cinismos. Valorizando os consensos.
O PS vai liderar a oposição. O PS fará uma oposição firme, responsável, construtiva e leal. Sempre afirmei que tanto se serve o país e os portugueses no governo como na oposição.
Os votos do PS estão ao serviço do interesse nacional e dos valores da esquerda democrática.
Este governo tem todas as condições políticas e institucionais para levar por diante as medidas, as reformas, com vista ao cabal cumprimento dos compromissos internacionais do Estado Português.
Mas os primeiros sinais não são bons:
Aumento de impostos, contrariando uma promessa eleitoral e somando austeridade à austeridade com prejuízo para a nossa economia e para o emprego.
Injustiça social, ao estabelecer que o novo imposto atinge os rendimentos do trabalho, deixando de fora a riqueza e os rendimentos oriundos do capital.
Ruptura de compromissos assumidos com os parceiros sociais, fragilizando os direitos dos jovens trabalhadores.
O tempo exige rigor. Mas também, mais do que nunca, exige um forte sentido de sensibilidade social. Com uma opção clara pelo crescimento económico sustentável, e não, como tem sido o caminho escolhido pelo actual governo, de mera diminuição da procura interna com consequente aumento de sacrifícios para os portugueses. E é neste contexto que reafirmo com total clareza que o PS:
1. Não considera que exista um problema constitucional em Portugal e que será firme na defesa das funções sociais do Estado e no equilíbrio das relações laborais estabelecido nos princípios constitucionais.
2. Honrará a sua assinatura e cumprirá o memorando de assistência financeira a Portugal. Mas não abdicará, sempre que necessário e possível, de apresentar soluções alternativas de acordo com a nossa Declaração de Princípios e do mandato que recebemos dos portugueses. O memorando não suspende a política.
3. Combaterá a corrupção com grande disponibilidade para acordos parlamentares, com todos os partidos, de modo a que seja possível acabar com esta praga que mina o estado de direito democrático. A constante desresponsabilização entre o sistema político e o sistema judiciário deve dar lugar a uma cooperação que torne eficaz o combate ao crime e, em sentido mais amplo, a uma justiça rápida e acessível.
A agenda do PS vai dar prioridade máxima ao EMPREGO.
Insistimos na urgência da definição de uma estratégia de crescimento económico sustentável, pois só o crescimento será capaz de gerar riqueza e manter e criar emprego.
Sabemos que a margem é estreita, mas é indispensável desenvolver uma estratégia de crescimento centrada no emprego, apoiando as empresas exportadoras e as PME que produzam ou venham a produzir bens transaccionais, aumentando a produção nacional e diminuindo as nossas exportações.
As políticas de redução do défice devem articular-se com o crescimento da economia e com o emprego.
As políticas que o PS vai desenvolver corresponderão às preocupações das pessoas.
Tomaremos iniciativas que promovam novos diálogos com os parceiros sociais, os partidos políticos com assento parlamentar e com o Governo, com vista a estabelecer políticas que preservem e criem postos de trabalho.
A criação de EMPREGO será a base da formulação das nossas propostas politicas das quais destaco:
A preparação da alternativa de governo que ofereça aos portugueses uma proposta política actualizada no respeito pelos valores e princípios da esquerda democrática. Seremos alternativa, pois recusamos o rotativismo e a alternância.
E afirmação de Portugal e do PS na primeira linha do aprofundamento do projecto europeu. Incentivar o trabalho para que a família socialista europeia adopte uma posição comum alternativa ao actual comando conservador europeu. Precisamos de mais Europa e não de menos Europa.. Estamos a pagar um preço alto pela dispersão de dezenas de políticas orçamentais. Mais governação económica e mais governação política
Ao mesmo tempo iniciaremos o processo de renovação do Partido Socialista promovendo o debate político e valorizando a militância; modernizar e abrir o Partido à sociedade, levando-o para junto das pessoas. O Congresso Nacional de Setembro já terá novidades quanto a esse propósito.
E Introduziremos a liberdade de voto como regra da acção dos deputados do PS na Assembleia da República. Mudança que reputo da maior importância, cujo processo será iniciado, já a partir da próxima quinta-feira, numa reunião com o grupo parlamentar.
A situação de Portugal exige uma atitude política responsável e construtiva. Sempre me opus à política do bota-a-baixo. Do ser contra só porque é a iniciativa é de outro partido. O país necessita de compromissos e de convergências, sem nunca colocar em causa as ideologias de cada um.
O meu compromisso é com o futuro.
Reafirmo a minha confiança no país e nos jovens portugueses. O caminho que o país tem de trilhar o caminho do crescimento económico, capaz de criar riqueza, postos de trabalho e trazer progresso social e desenvolvimento.
É possível recuperar a esperança, se soubermos somar à inovação, ao conhecimento e à pedagogia dos desafios que temos pela frente, a vontade política de os enfrentar.
O país precisa de um PS forte! Os portugueses podem contar connosco.“
Trata-se de uma escolha clara e inequívoca para iniciar o novo ciclo, um ciclo de mudança, no interior do PS e em Portugal. É um dia de esperança renovada para os socialistas que nos responsabiliza perante a nossa história e perante os portugueses. Aceito esta vitória e tudo farei para a honrar em cada dia da minha acção política.
Dirijo um cumprimento particular ao Francisco Assis. Pela sua participação nas eleições internas e pelos contributos que trouxe para o debate político. Conheço Francisco Assis e estou certo que o PS continuará a contar com ele e com a força das suas ideias para os desafios que temos pela frente.
Quero agradecer a todos os militantes do PS. A todos sem excepção. Pelo seu empenhamento neste processo eleitoral. Só um grande partido como é o PS, imediatamente após uma derrota eleitoral, poderia ter milhares de mulheres e homens tão envolvidos no debate político. Quero dirigir uma palavra de apreço aos mais de 30.000 militantes que participaram nestas eleições. Todos são dignos do meu reconhecimento pela vossa dedicação ao nosso PS.
Serei líder de todos e de todas as socialistas. Estou aqui para somar, para unir, assumindo por inteiro toda a história e todo o património do PS. Assumo os momentos felizes e menos felizes da nossa história, na certeza de que o futuro será melhor se aprendermos com os erros do passado.
No PS não há vencedores nem vencidos. Há socialistas, homens e mulheres livres. Conto com cada um e com todos vós para o novo ciclo e para afirmarmos o nosso PS como a alternativa política à actual maioria de direita. O PS precisa de todos vós.
Foi uma campanha que mostrou a vitalidade, a abertura e o espírito profundamente democrático do Partido Socialista. Muitos socialistas regressaram à militância e muitos simpatizantes manifestaram o desejo de participar na construção de novas propostas políticas. Foi uma campanha inesquecível.
Permitam que enderece um abraço sentido aos milhares de apoiantes do NOVO CICLO que voluntariamente levaram esta campanha a todos os cantos de Portugal e às comunidades portuguesas, designadamente através das redes sociais. Um agradecimento especial para os militantes e simpatizantes que colaboraram mais directamente comigo e, em particular, ao meu Director de Campanha, o meu amigo António Galamba. A todos vós um grande Bem Hajam!
Faço questão de aproveitar esta minha primeira declaração como líder do PS para enviar uma mensagem de solidariedade ao povo e ao governo norueguês, num momento de tragédia e de sofrimento. O terrorismo, de todos os quadrantes é inimigo da humanidade e da democracia. Estamos ao lado do povo da Noruega e dos jovens socialistas nesta hora de sofrimento e de luto.
Ser líder do PS é simultaneamente uma honra, uma responsabilidade e uma oportunidade.
a) Uma honra porque é liderar o partido que todos os portugueses identificam com a liberdade, com a democracia, com a igualdade de oportunidades, com a justiça social e com uma Europa solidária.
Porque é o partido de Mário Soares, de Vítor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres, Ferro Rodrigues, José Sócrates, cujos exemplos de coragem e dedicação não esqueço, nem o partido socialista jamais esquecerá.
É uma honra dar continuidade ao seu exemplo de dedicação ao país e aos portugueses em nome dos valores da liberdade, da igualdade e do progresso, do combate às desigualdades sociais, à pobreza e à exclusão social.
É uma honra por ter merecido a confiança de tantos portugueses e portuguesas que ao votarem na minha candidatura me dão a honra de poder falar em nome deles e do PS, a honra de poder ser a voz da esperança num futuro melhor para todos nós.
O meu compromisso firme e solene é o de trabalhar todos os dias para ser merecedor da vossa confiança e da vossa esperança.
Liderar o Partido Socialista é sempre uma grande responsabilidade, sejam quais forem as circunstâncias e o tempo político. Mas no tempo que vivemos é uma responsabilidade acrescida. É um tempo de grande exigência para o PS, para o País, para os portugueses, mas também de enorme exigência no plano europeu e no plano internacional.
É uma responsabilidade porque assumi desde o início que era preciso liderar um novo ciclo na vida política e na vida do partido.
Um novo ciclo que significa desde logo, novas ideias, novos protagonistas, novos projectos, novos diálogos, uma nova forma de interacção do partido com a sociedade. Uma nova forma de fazer politica para as pessoas e com as pessoas. Novos desafios, como seja o de dar voz, projecto e esperança a todas as pessoas que têm a ambição, a vontade e a generosidade para se mobilizarem na construção de um País, de uma sociedade e de um mundo, melhores, mais humanos e mais justos.
Responsabilidade, porque o Partido Socialista vai liderar a oposição a este governo – e fá-lo em nome da defesa dos valores de esquerda democrática e do inabalável compromisso com o interesse nacional.
b) Uma oportunidade
Liderar o PS é sempre uma oportunidade ímpar de servir o meu país e os meus compatriotas, uma oportunidade que agradeço e a que procurarei corresponder inspirado no exemplo de milhares de militantes do PS que ao logo destes anos têm servido a causa pública.
Sei que não há nada mais difícil e incerto do que querer liderar um novo ciclo político – sei que isso exige confiança, convicção e coragem.
O que quero dizer aos portugueses é que nunca faltarão aos socialistas nem a confiança, nem a convicção, nem a coragem para lutar por Portugal e por um futuro melhor para todos. Derrubando preconceitos. Vencendo cinismos. Valorizando os consensos.
O PS vai liderar a oposição. O PS fará uma oposição firme, responsável, construtiva e leal. Sempre afirmei que tanto se serve o país e os portugueses no governo como na oposição.
Os votos do PS estão ao serviço do interesse nacional e dos valores da esquerda democrática.
Este governo tem todas as condições políticas e institucionais para levar por diante as medidas, as reformas, com vista ao cabal cumprimento dos compromissos internacionais do Estado Português.
Mas os primeiros sinais não são bons:
Aumento de impostos, contrariando uma promessa eleitoral e somando austeridade à austeridade com prejuízo para a nossa economia e para o emprego.
Injustiça social, ao estabelecer que o novo imposto atinge os rendimentos do trabalho, deixando de fora a riqueza e os rendimentos oriundos do capital.
Ruptura de compromissos assumidos com os parceiros sociais, fragilizando os direitos dos jovens trabalhadores.
O tempo exige rigor. Mas também, mais do que nunca, exige um forte sentido de sensibilidade social. Com uma opção clara pelo crescimento económico sustentável, e não, como tem sido o caminho escolhido pelo actual governo, de mera diminuição da procura interna com consequente aumento de sacrifícios para os portugueses. E é neste contexto que reafirmo com total clareza que o PS:
1. Não considera que exista um problema constitucional em Portugal e que será firme na defesa das funções sociais do Estado e no equilíbrio das relações laborais estabelecido nos princípios constitucionais.
2. Honrará a sua assinatura e cumprirá o memorando de assistência financeira a Portugal. Mas não abdicará, sempre que necessário e possível, de apresentar soluções alternativas de acordo com a nossa Declaração de Princípios e do mandato que recebemos dos portugueses. O memorando não suspende a política.
3. Combaterá a corrupção com grande disponibilidade para acordos parlamentares, com todos os partidos, de modo a que seja possível acabar com esta praga que mina o estado de direito democrático. A constante desresponsabilização entre o sistema político e o sistema judiciário deve dar lugar a uma cooperação que torne eficaz o combate ao crime e, em sentido mais amplo, a uma justiça rápida e acessível.
A agenda do PS vai dar prioridade máxima ao EMPREGO.
Insistimos na urgência da definição de uma estratégia de crescimento económico sustentável, pois só o crescimento será capaz de gerar riqueza e manter e criar emprego.
Sabemos que a margem é estreita, mas é indispensável desenvolver uma estratégia de crescimento centrada no emprego, apoiando as empresas exportadoras e as PME que produzam ou venham a produzir bens transaccionais, aumentando a produção nacional e diminuindo as nossas exportações.
As políticas de redução do défice devem articular-se com o crescimento da economia e com o emprego.
As políticas que o PS vai desenvolver corresponderão às preocupações das pessoas.
Tomaremos iniciativas que promovam novos diálogos com os parceiros sociais, os partidos políticos com assento parlamentar e com o Governo, com vista a estabelecer políticas que preservem e criem postos de trabalho.
A criação de EMPREGO será a base da formulação das nossas propostas politicas das quais destaco:
A preparação da alternativa de governo que ofereça aos portugueses uma proposta política actualizada no respeito pelos valores e princípios da esquerda democrática. Seremos alternativa, pois recusamos o rotativismo e a alternância.
E afirmação de Portugal e do PS na primeira linha do aprofundamento do projecto europeu. Incentivar o trabalho para que a família socialista europeia adopte uma posição comum alternativa ao actual comando conservador europeu. Precisamos de mais Europa e não de menos Europa.. Estamos a pagar um preço alto pela dispersão de dezenas de políticas orçamentais. Mais governação económica e mais governação política
Ao mesmo tempo iniciaremos o processo de renovação do Partido Socialista promovendo o debate político e valorizando a militância; modernizar e abrir o Partido à sociedade, levando-o para junto das pessoas. O Congresso Nacional de Setembro já terá novidades quanto a esse propósito.
E Introduziremos a liberdade de voto como regra da acção dos deputados do PS na Assembleia da República. Mudança que reputo da maior importância, cujo processo será iniciado, já a partir da próxima quinta-feira, numa reunião com o grupo parlamentar.
A situação de Portugal exige uma atitude política responsável e construtiva. Sempre me opus à política do bota-a-baixo. Do ser contra só porque é a iniciativa é de outro partido. O país necessita de compromissos e de convergências, sem nunca colocar em causa as ideologias de cada um.
O meu compromisso é com o futuro.
Reafirmo a minha confiança no país e nos jovens portugueses. O caminho que o país tem de trilhar o caminho do crescimento económico, capaz de criar riqueza, postos de trabalho e trazer progresso social e desenvolvimento.
É possível recuperar a esperança, se soubermos somar à inovação, ao conhecimento e à pedagogia dos desafios que temos pela frente, a vontade política de os enfrentar.
O país precisa de um PS forte! Os portugueses podem contar connosco.“
terça-feira, 19 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
Em visita pelo distrito de Braga
Seguro quer mais proximidade entre eleitores e eleitos
“Quero escutar mais vezes e melhor os militantes”, afirmou hoje António José Seguro durante a sua visita ao Distrito de Braga, para apresentar o Novo Ciclo.
“Temos de valorizar a cidadania partidária”, acrescentou o candidato a Secretario-Geral do PS, apontando três caminhos para fomentar a politica de proximidade, que considera ser “um instrumento essencial da vivência
democrática”.
“Uma das propostas é a descentralização das reuniões da Comissão Nacional, passando a reunir em várias regiões do país e não apenas em Lisboa”, bem como a realização de plenários de militantes em todas as federações. “Quero que exista no PS uma relação de solidariedade entre dirigentes e militantes de base, que são a maior riqueza do partido”, assegurou.
Com o objectivo de “dar mais voz aos militantes”, Seguro defendeu ainda a reactivação do Gabinete de Estudos, designado por Laboratório de Ideias, “um espaço onde os militantes e simpatizantes socialistas possam dar os seus contributos”.
Durante a visita pelo distrito, o candidato disse ser necessário modernizar o partido e abri-lo à sociedade, valorizando os militantes e “através do exemplo” atrair mais pessoas para o interior do PS.
No que respeita à actual crise económica, Seguro reafirmou que se for eleito líder dos socialistas irá honrar os compromissos com a Troika, frisando, contudo, que as medidas de austeridade impostas pelo memorando devem ser equilibradas com propostas que fomentem o crescimento económico sustentável.
“O Governo não tem uma estratégia clara para aumentar o crescimento económico, que é um dos principais problemas de Portugal”, acusou. O candidato e deputado eleito pelo círculo de Braga criticou o Executivo pela imposição do imposto extraordinário: “ a consolidação da divida publica deve ser feita através do corte na despesa e não do aumento da receita à custa dos sacrifícios dos portugueses”, afirmou. Seguro referiu-se a esta medida como “um corte brutal que demonstra uma enorme insensibilidade social”.
Com apresentações em Vizela, Famalicão, Fafe e Vila Verde, António José Seguro revelou sentir-se “em casa” devido “ ao carinho com que foi recebido” no distrito pelo qual é deputado desde 2005, agradecendo “o apoio, a confiança e a ajuda na preconização do Novo Ciclo”.
O Novo Ciclo: Em visita pelo distrito de Braga
“Quero escutar mais vezes e melhor os militantes”, afirmou hoje António José Seguro durante a sua visita ao Distrito de Braga, para apresentar o Novo Ciclo.
“Temos de valorizar a cidadania partidária”, acrescentou o candidato a Secretario-Geral do PS, apontando três caminhos para fomentar a politica de proximidade, que considera ser “um instrumento essencial da vivência
democrática”.
“Uma das propostas é a descentralização das reuniões da Comissão Nacional, passando a reunir em várias regiões do país e não apenas em Lisboa”, bem como a realização de plenários de militantes em todas as federações. “Quero que exista no PS uma relação de solidariedade entre dirigentes e militantes de base, que são a maior riqueza do partido”, assegurou.
Com o objectivo de “dar mais voz aos militantes”, Seguro defendeu ainda a reactivação do Gabinete de Estudos, designado por Laboratório de Ideias, “um espaço onde os militantes e simpatizantes socialistas possam dar os seus contributos”.
Durante a visita pelo distrito, o candidato disse ser necessário modernizar o partido e abri-lo à sociedade, valorizando os militantes e “através do exemplo” atrair mais pessoas para o interior do PS.
No que respeita à actual crise económica, Seguro reafirmou que se for eleito líder dos socialistas irá honrar os compromissos com a Troika, frisando, contudo, que as medidas de austeridade impostas pelo memorando devem ser equilibradas com propostas que fomentem o crescimento económico sustentável.
“O Governo não tem uma estratégia clara para aumentar o crescimento económico, que é um dos principais problemas de Portugal”, acusou. O candidato e deputado eleito pelo círculo de Braga criticou o Executivo pela imposição do imposto extraordinário: “ a consolidação da divida publica deve ser feita através do corte na despesa e não do aumento da receita à custa dos sacrifícios dos portugueses”, afirmou. Seguro referiu-se a esta medida como “um corte brutal que demonstra uma enorme insensibilidade social”.
Com apresentações em Vizela, Famalicão, Fafe e Vila Verde, António José Seguro revelou sentir-se “em casa” devido “ ao carinho com que foi recebido” no distrito pelo qual é deputado desde 2005, agradecendo “o apoio, a confiança e a ajuda na preconização do Novo Ciclo”.
O Novo Ciclo: Em visita pelo distrito de Braga
sexta-feira, 15 de julho de 2011
António José Seguro de novo no distrito de Braga
16 de Julho
10h00
Vizela – Casa do Povo de Vizela
11h30
Famalicão – Sede Concelhia do PS-Rua São João de Deus,116-1º
13h00
Fafe – Almoço na Quinta da Vinha em Arões
15h00
Vila Verde – Auditório Instituto Empresarial Minho em Soutelo
18h00
Guimarães- Auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães
21h30
Barcelos – Auditório da Biblioteca
10h00
Vizela – Casa do Povo de Vizela
11h30
Famalicão – Sede Concelhia do PS-Rua São João de Deus,116-1º
13h00
Fafe – Almoço na Quinta da Vinha em Arões
15h00
Vila Verde – Auditório Instituto Empresarial Minho em Soutelo
18h00
Guimarães- Auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães
21h30
Barcelos – Auditório da Biblioteca
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