quinta-feira, 28 de julho de 2011

Novo líder parlamentar do PS escolhido só em Setembro - Política - PUBLICO.PT

O novo líder parlamentar dos socialistas só será escolhido em Setembro, como já tinha adiantado a edição de hoje do PÚBLICO. A escolha coincide com o congresso do PS e com o arranque da próxima sessão legislativa, mantendo-se até lá Maria de Belém como presidente interina da bancada.

Hoje, no final da primeira reunião que teve com a bancada socialista enquanto líder do PS, António José Seguro referiu que a escolha do novo presidente do grupo parlamentar não esteve na agenda do encontro.

“O Parlamento vai ter mais duas sessões plenárias [em Agosto] e, neste momento, a minha prioridade passa pelo estabelecimento de novas formas de trabalho, de novos métodos de trabalho, tendo em vista questões políticas determinantes. O grupo parlamentar está a funcionar adequadamente e a cumprir com as suas obrigações”, considerou o recém-eleito secretário-geral do PS.

António José Seguro admitiu depois que a escolha do líder parlamentar do PS para a legislatura inteira ocorrerá em Setembro, na sequência do congresso do partido, que se realiza em Braga entre 9 e 11 desse mês.

“O congresso do PS vai coincidir com o início da sessão legislativa e quero que essa altura constitua o grande arranque com todas as equipas do PS e do grupo parlamentar prontas para o trabalho futuro. Vou dedicar parte do próximo mês [Agosto] a preparar as equipas e, sobretudo, a preparar propostas concretas em áreas como a preservação e criação de emprego e combate à corrupção”, afirmou o secretário-geral dos socialistas.

Em matéria de projectos políticos por parte dos socialistas, para além das áreas do emprego e do combate à corrupção, Seguro mencionou “a necessidade de o PS avançar com propostas de alteração à legislação laboral, quer para as autarquias, quer para a Assembleia da República”.

Novo líder parlamentar do PS escolhido só em Setembro - Política - PUBLICO.PT

sábado, 23 de julho de 2011

Primeiro discurso do SG - António José Seguro

“A vitória de hoje é a vitória do PS.

Trata-se de uma escolha clara e inequívoca para iniciar o novo ciclo, um ciclo de mudança, no interior do PS e em Portugal. É um dia de esperança renovada para os socialistas que nos responsabiliza perante a nossa história e perante os portugueses. Aceito esta vitória e tudo farei para a honrar em cada dia da minha acção política.
Dirijo um cumprimento particular ao Francisco Assis. Pela sua participação nas eleições internas e pelos contributos que trouxe para o debate político. Conheço Francisco Assis e estou certo que o PS continuará a contar com ele e com a força das suas ideias para os desafios que temos pela frente.


Quero agradecer a todos os militantes do PS. A todos sem excepção. Pelo seu empenhamento neste processo eleitoral. Só um grande partido como é o PS, imediatamente após uma derrota eleitoral, poderia ter milhares de mulheres e homens tão envolvidos no debate político. Quero dirigir uma palavra de apreço aos mais de 30.000 militantes que participaram nestas eleições. Todos são dignos do meu reconhecimento pela vossa dedicação ao nosso PS.


Serei líder de todos e de todas as socialistas. Estou aqui para somar, para unir, assumindo por inteiro toda a história e todo o património do PS. Assumo os momentos felizes e menos felizes da nossa história, na certeza de que o futuro será melhor se aprendermos com os erros do passado.

No PS não há vencedores nem vencidos. Há socialistas, homens e mulheres livres. Conto com cada um e com todos vós para o novo ciclo e para afirmarmos o nosso PS como a alternativa política à actual maioria de direita. O PS precisa de todos vós.

Foi uma campanha que mostrou a vitalidade, a abertura e o espírito profundamente democrático do Partido Socialista. Muitos socialistas regressaram à militância e muitos simpatizantes manifestaram o desejo de participar na construção de novas propostas políticas. Foi uma campanha inesquecível.

Permitam que enderece um abraço sentido aos milhares de apoiantes do NOVO CICLO que voluntariamente levaram esta campanha a todos os cantos de Portugal e às comunidades portuguesas, designadamente através das redes sociais. Um agradecimento especial para os militantes e simpatizantes que colaboraram mais directamente comigo e, em particular, ao meu Director de Campanha, o meu amigo António Galamba. A todos vós um grande Bem Hajam!

Faço questão de aproveitar esta minha primeira declaração como líder do PS para enviar uma mensagem de solidariedade ao povo e ao governo norueguês, num momento de tragédia e de sofrimento. O terrorismo, de todos os quadrantes é inimigo da humanidade e da democracia. Estamos ao lado do povo da Noruega e dos jovens socialistas nesta hora de sofrimento e de luto.

Ser líder do PS é simultaneamente uma honra, uma responsabilidade e uma oportunidade.

a) Uma honra porque é liderar o partido que todos os portugueses identificam com a liberdade, com a democracia, com a igualdade de oportunidades, com a justiça social e com uma Europa solidária.
Porque é o partido de Mário Soares, de Vítor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres, Ferro Rodrigues, José Sócrates, cujos exemplos de coragem e dedicação não esqueço, nem o partido socialista jamais esquecerá.

É uma honra dar continuidade ao seu exemplo de dedicação ao país e aos portugueses em nome dos valores da liberdade, da igualdade e do progresso, do combate às desigualdades sociais, à pobreza e à exclusão social.

É uma honra por ter merecido a confiança de tantos portugueses e portuguesas que ao votarem na minha candidatura me dão a honra de poder falar em nome deles e do PS, a honra de poder ser a voz da esperança num futuro melhor para todos nós.

O meu compromisso firme e solene é o de trabalhar todos os dias para ser merecedor da vossa confiança e da vossa esperança.

Liderar o Partido Socialista é sempre uma grande responsabilidade, sejam quais forem as circunstâncias e o tempo político. Mas no tempo que vivemos é uma responsabilidade acrescida. É um tempo de grande exigência para o PS, para o País, para os portugueses, mas também de enorme exigência no plano europeu e no plano internacional.

É uma responsabilidade porque assumi desde o início que era preciso liderar um novo ciclo na vida política e na vida do partido.

Um novo ciclo que significa desde logo, novas ideias, novos protagonistas, novos projectos, novos diálogos, uma nova forma de interacção do partido com a sociedade. Uma nova forma de fazer politica para as pessoas e com as pessoas. Novos desafios, como seja o de dar voz, projecto e esperança a todas as pessoas que têm a ambição, a vontade e a generosidade para se mobilizarem na construção de um País, de uma sociedade e de um mundo, melhores, mais humanos e mais justos.

Responsabilidade, porque o Partido Socialista vai liderar a oposição a este governo – e fá-lo em nome da defesa dos valores de esquerda democrática e do inabalável compromisso com o interesse nacional.

b) Uma oportunidade
Liderar o PS é sempre uma oportunidade ímpar de servir o meu país e os meus compatriotas, uma oportunidade que agradeço e a que procurarei corresponder inspirado no exemplo de milhares de militantes do PS que ao logo destes anos têm servido a causa pública.

Sei que não há nada mais difícil e incerto do que querer liderar um novo ciclo político – sei que isso exige confiança, convicção e coragem.

O que quero dizer aos portugueses é que nunca faltarão aos socialistas nem a confiança, nem a convicção, nem a coragem para lutar por Portugal e por um futuro melhor para todos. Derrubando preconceitos. Vencendo cinismos. Valorizando os consensos.

O PS vai liderar a oposição. O PS fará uma oposição firme, responsável, construtiva e leal. Sempre afirmei que tanto se serve o país e os portugueses no governo como na oposição.
Os votos do PS estão ao serviço do interesse nacional e dos valores da esquerda democrática.

Este governo tem todas as condições políticas e institucionais para levar por diante as medidas, as reformas, com vista ao cabal cumprimento dos compromissos internacionais do Estado Português.

Mas os primeiros sinais não são bons:
Aumento de impostos, contrariando uma promessa eleitoral e somando austeridade à austeridade com prejuízo para a nossa economia e para o emprego.

Injustiça social, ao estabelecer que o novo imposto atinge os rendimentos do trabalho, deixando de fora a riqueza e os rendimentos oriundos do capital.

Ruptura de compromissos assumidos com os parceiros sociais, fragilizando os direitos dos jovens trabalhadores.

O tempo exige rigor. Mas também, mais do que nunca, exige um forte sentido de sensibilidade social. Com uma opção clara pelo crescimento económico sustentável, e não, como tem sido o caminho escolhido pelo actual governo, de mera diminuição da procura interna com consequente aumento de sacrifícios para os portugueses. E é neste contexto que reafirmo com total clareza que o PS:

1. Não considera que exista um problema constitucional em Portugal e que será firme na defesa das funções sociais do Estado e no equilíbrio das relações laborais estabelecido nos princípios constitucionais.

2. Honrará a sua assinatura e cumprirá o memorando de assistência financeira a Portugal. Mas não abdicará, sempre que necessário e possível, de apresentar soluções alternativas de acordo com a nossa Declaração de Princípios e do mandato que recebemos dos portugueses. O memorando não suspende a política.

3. Combaterá a corrupção com grande disponibilidade para acordos parlamentares, com todos os partidos, de modo a que seja possível acabar com esta praga que mina o estado de direito democrático. A constante desresponsabilização entre o sistema político e o sistema judiciário deve dar lugar a uma cooperação que torne eficaz o combate ao crime e, em sentido mais amplo, a uma justiça rápida e acessível.

A agenda do PS vai dar prioridade máxima ao EMPREGO.

Insistimos na urgência da definição de uma estratégia de crescimento económico sustentável, pois só o crescimento será capaz de gerar riqueza e manter e criar emprego.
Sabemos que a margem é estreita, mas é indispensável desenvolver uma estratégia de crescimento centrada no emprego, apoiando as empresas exportadoras e as PME que produzam ou venham a produzir bens transaccionais, aumentando a produção nacional e diminuindo as nossas exportações.
As políticas de redução do défice devem articular-se com o crescimento da economia e com o emprego.
As políticas que o PS vai desenvolver corresponderão às preocupações das pessoas.
Tomaremos iniciativas que promovam novos diálogos com os parceiros sociais, os partidos políticos com assento parlamentar e com o Governo, com vista a estabelecer políticas que preservem e criem postos de trabalho.
A criação de EMPREGO será a base da formulação das nossas propostas politicas das quais destaco:

A preparação da alternativa de governo que ofereça aos portugueses uma proposta política actualizada no respeito pelos valores e princípios da esquerda democrática. Seremos alternativa, pois recusamos o rotativismo e a alternância.

E afirmação de Portugal e do PS na primeira linha do aprofundamento do projecto europeu. Incentivar o trabalho para que a família socialista europeia adopte uma posição comum alternativa ao actual comando conservador europeu. Precisamos de mais Europa e não de menos Europa.. Estamos a pagar um preço alto pela dispersão de dezenas de políticas orçamentais. Mais governação económica e mais governação política
Ao mesmo tempo iniciaremos o processo de renovação do Partido Socialista promovendo o debate político e valorizando a militância; modernizar e abrir o Partido à sociedade, levando-o para junto das pessoas. O Congresso Nacional de Setembro já terá novidades quanto a esse propósito.

E Introduziremos a liberdade de voto como regra da acção dos deputados do PS na Assembleia da República. Mudança que reputo da maior importância, cujo processo será iniciado, já a partir da próxima quinta-feira, numa reunião com o grupo parlamentar.

A situação de Portugal exige uma atitude política responsável e construtiva. Sempre me opus à política do bota-a-baixo. Do ser contra só porque é a iniciativa é de outro partido. O país necessita de compromissos e de convergências, sem nunca colocar em causa as ideologias de cada um.

O meu compromisso é com o futuro.

Reafirmo a minha confiança no país e nos jovens portugueses. O caminho que o país tem de trilhar o caminho do crescimento económico, capaz de criar riqueza, postos de trabalho e trazer progresso social e desenvolvimento.

É possível recuperar a esperança, se soubermos somar à inovação, ao conhecimento e à pedagogia dos desafios que temos pela frente, a vontade política de os enfrentar.


O país precisa de um PS forte! Os portugueses podem contar connosco.“

domingo, 17 de julho de 2011

Em visita pelo distrito de Braga

Seguro quer mais proximidade entre eleitores e eleitos

“Quero escutar mais vezes e melhor os militantes”, afirmou hoje António José Seguro durante a sua visita ao Distrito de Braga, para apresentar o Novo Ciclo.

“Temos de valorizar a cidadania partidária”, acrescentou o candidato a Secretario-Geral do PS, apontando três caminhos para fomentar a politica de proximidade, que considera ser “um instrumento essencial da vivência
democrática”.

“Uma das propostas é a descentralização das reuniões da Comissão Nacional, passando a reunir em várias regiões do país e não apenas em Lisboa”, bem como a realização de plenários de militantes em todas as federações. “Quero que exista no PS uma relação de solidariedade entre dirigentes e militantes de base, que são a maior riqueza do partido”, assegurou.

Com o objectivo de “dar mais voz aos militantes”, Seguro defendeu ainda a reactivação do Gabinete de Estudos, designado por Laboratório de Ideias, “um espaço onde os militantes e simpatizantes socialistas possam dar os seus contributos”.

Durante a visita pelo distrito, o candidato disse ser necessário modernizar o partido e abri-lo à sociedade, valorizando os militantes e “através do exemplo” atrair mais pessoas para o interior do PS.

No que respeita à actual crise económica, Seguro reafirmou que se for eleito líder dos socialistas irá honrar os compromissos com a Troika, frisando, contudo, que as medidas de austeridade impostas pelo memorando devem ser equilibradas com propostas que fomentem o crescimento económico sustentável.

“O Governo não tem uma estratégia clara para aumentar o crescimento económico, que é um dos principais problemas de Portugal”, acusou. O candidato e deputado eleito pelo círculo de Braga criticou o Executivo pela imposição do imposto extraordinário: “ a consolidação da divida publica deve ser feita através do corte na despesa e não do aumento da receita à custa dos sacrifícios dos portugueses”, afirmou. Seguro referiu-se a esta medida como “um corte brutal que demonstra uma enorme insensibilidade social”.

Com apresentações em Vizela, Famalicão, Fafe e Vila Verde, António José Seguro revelou sentir-se “em casa” devido “ ao carinho com que foi recebido” no distrito pelo qual é deputado desde 2005, agradecendo “o apoio, a confiança e a ajuda na preconização do Novo Ciclo”.


O Novo Ciclo: Em visita pelo distrito de Braga

sexta-feira, 15 de julho de 2011

António José Seguro de novo no distrito de Braga

16 de Julho
10h00
Vizela – Casa do Povo de Vizela

11h30
Famalicão – Sede Concelhia do PS-Rua São João de Deus,116-1º

13h00
Fafe – Almoço na Quinta da Vinha em Arões

15h00
Vila Verde – Auditório Instituto Empresarial Minho em Soutelo

18h00
Guimarães- Auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães

21h30
Barcelos – Auditório da Biblioteca

segunda-feira, 11 de julho de 2011

António José Seguro propõe renovação do PS e reforma de Portugal

António José Seguro propõe a renovação do Partido Socialista e uma agenda reformista para Portugal. Em Vila Real, onde reuniu hoje, dia 9 de Julho, com centenas de militantes, o candidato à liderança do PS explicou que pretende «alterar algumas práticas que persistem no interior do partido, tornando-o mais aberto e valorizando os militantes, que são o seu melhor activo». Seguro falou de uma nova cultura de participação democrática. «As reuniões esporádicas e breves dos órgãos nacionais têm os dias contados. Também aqui inovaremos, pois funcionarão segundo novos métodos e novas exigências. Os órgãos nacionais do PS passarão a reunir em várias regiões do país e não apenas em Lisboa», clarificou.

Quanto a Portugal, Seguro mostrou-se confiante: «acredito num Portugal mais justo e solidário, onde ninguém pode ficar para trás».

Para a Europa, o candidato também tem ideias claras. E lançou um desafio: «Não se percebe como é que a Europa ainda não criou a sua agência de rating. Foi anunciada para o Outono, mas é agora que mais necessitamos dela. Uma agência europeia independente». Além disso, defendeu «o fim dos egoísmos nacionais que imperam na Europa, a qual precisa de um rosto humano».

António José Seguro propõe renovação do PS e reforma de Portugal

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Seguro disponível para ajudar o Governo a combater desemprego entre jovens

Seguro disponível para ajudar o Governo a combater desemprego entre jovens

«O Novo Ciclo» apresentado hoje no Porto

António José Seguro mostrou-se disponível para cooperar com o Governo na procura de soluções para combater o desemprego entre os jovens. Na apresentação de «O Novo Ciclo», hoje, dia 3 de Julho, no Porto, onde falava para centenas de militantes, o candidato à liderança do PS salientou que «a taxa de desemprego entre os jovens atinge os 28%, ou seja, um em cada três jovens está desempregado, o que faz com que nenhum líder político possa dormir descansado perante tal realidade». E defendeua necessidade de definir políticas públicas que ajudem a minorar este problema. «O PS está disponível com propostas e ideias concretas que permitam combater estes números. Portugal e os portugueses estão em primeiro lugar. Não podemos deixar que os nossos jovens, muitos deles altamente qualificados, não tenham oportunidades. O país tem feito um enorme esforço pela sua qualificação, que, muitas vezes, tem sido colocada à disposição de outros países», clarificou.


António José Seguro, eleito deputado à Assembleia da República pelo círculo eleitoral do Porto em 191, apelou também à mobilização dos militantes para «a construção de uma proposta política alternativa que dê respostas claras e concretas aos problemas dos portugueses». O candidato explicou que não quer ser Primeiro-Ministro de Portugal apenas para «ir para o poder, mas, uma vez no poder, quer aplicar a proposta política do PS, devolvendo esperança e confiança aos cidadãos».

Uma esperança que Seguro considera faltar também na Europa. «Hoje, olhamos para a Europa e não gostamos do que vemos. A miséria, a pobreza e o desemprego são uma realidade e o que vemos é uma Europa adormecida, a definhar, sem liderança». E voltou a deixar um apelo: «temos de discutir a Europa, e o PS deve estar no centro dessa discussão».

terça-feira, 28 de junho de 2011

Compromissos para o Futuro

António José Seguro lançou hoje em Lisboa o seu livro “Compromissos para o Futuro”. Numa sala repleta de convidados, Mário Soares, ao apresentar o livro, lembrou o período em que ambos estiveram no Parlamento Europeu: ”Eu já o conhecia bastante bem, passei a admirá-lo e a ter por ele uma altíssima consideração”.
“Compromissos para o Futuro” reúne um conjunto de textos sobre política, que constituem a base de um pensamento estratégico para os próximos anos da vida portuguesa e de um compromisso sobre os grandes desafios da esquerda democrática. O autor e candidato a Secretário Geral do Partido Socialista salientou que “há muita coisa a mudar no regime político português”. A esse respeito, referiu que “alguns estudos revelam que os portugueses são críticos do funcionamento em concreto da democracia, mas persistem fiéis aos valores dessa mesma democracia”, concluindo que “cabe a cada um de nós reduzir essa tensão que existe entre democracia ideal e real, através do exemplo, de novas atitudes e sermos coerentes entre a nossa palavra e a nossa acção política”.

Ler mais sobre - Compromissos para o Futuro

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Novo Ciclo para Cumprir Portugal

Artigo de opinião por António José Seguro, no jornal “Público” de hoje: O Novo Ciclo para Cumprir Portugal

Debate: Que mudanças programáticas tem que fazer o Partido Socialista?

Um Novo Ciclo. Este é o meu objectivo para o Partido Socialista. Um projecto que pretendo liderar no PS, em permanente ligação com os militantes e também com as pessoas, movimentos sociais e organizações que não optaram pela militância partidária, mas que têm opinião e querem colaborar na elaboração de uma proposta política alternativa à actual maioria de direita.

O Novo Ciclo dirige-se a todas as pessoas e representa uma nova forma de fazer política no PS e em Portugal. Uma política formulada com as pessoas e para as pessoas. As pessoas são o centro da nossa acção política. Política com ética e transparência que saiba reconquistar a confiança dos portugueses através do exemplo e do exercício das virtudes republicanas.

Promoverei um amplo debate nacional (de Setembro a Março, próximos) sobre a melhor forma de organização e funcionamento do PS. Ambiciono um PS renovado, moderno, de modo a beneficiar da inteligência e das capacidades de cada um dos seus militantes e que, ao mesmo tempo, se abra aos cidadãos que se identificam com os valores e o ideário da esquerda democrática. O PS é o espaço natural da esquerda democrática. Mas não ficaremos à espera que as pessoas venham até nós. Queremos fazer política junto das pessoas, ouvindo a suas preocupações. Essa é uma das principais funções de um partido de esquerda, em particular em momentos de crise social como a que actualmente atravessamos. Ouvir os militantes e alargar os seus direitos (opinião e escolha dos candidatos a cargos públicos) de participação das decisões da vida interna do PS é uma das prioridades do Novo Ciclo.

O Novo Ciclo pretende alterar métodos, conceitos e, também, protagonistas da mudança. Uma das reflexões, seguramente das mais importantes, é no quadro programático. Há um núcleo de valores que considero imutável e que tem a ver com a nossa matriz fundacional: liberdade, igualdade de oportunidades, justiça social e solidariedade.

Inspirados, e em coerência com estes valores, devemos procurar, sem complexos nem tabus, novas soluções para os nossos principais problemas, nomeadamente: elevado desemprego, fraco crescimento económico, financiamento sustentável do Estado de bem-estar (educação, saúde, investimento e protecção social) e desigualdades sociais.

A busca destas novas soluções exige, também, um olhar diferente sobre a Europa. O PS tem que estar na primeira linha do debate sobre a construção europeia. Deve trabalhar para pôr fim à ambiguidade que a tem caracterizado e proceder a uma clarificação sobre a natureza do seu projecto. Esse projecto só será viável se dotarmos a Europa de uma governação política e económica. Disse-o e repito: se assim não proceder, a Europa definhará.

O socialismo democrático deve saber afirmar-se com coerência num mundo globalizado. Considero que há, aliás, duas constatações que devem servir de ponto de reflexão à nossa acção: a actual crise originou milhões de pobres e desempregados e é unânime a apreciação de que a responsabilidade dessa crise é dos mercados, sem regulação. Mas, quando os vários países escolhem os governantes, optam pelos defensores do neoliberalismo, os apóstolos do sistema de mercado. Porquê? Quais os motivos por que a social-democracia perde peso para os populismos (de esquerda e direita) e para os liberais? Afinal, após o desencadear da crise, não foi para o Estado que as sociedades olharam como tábua de salvação?

Segunda constatação: a social-democracia aposta numa sociedade mais justa e coesa. Os políticos liberais apostam no individualismo, no cada um por si. Será que há uma profunda mutação nos valores das sociedades mais desenvolvidas, onde valores como solidariedade e justiça social exigem uma nova conceptualização? Ou, na verdade, apesar de se afirmarem como sociais-democratas, muitos governos terminaram os seus mandatos com mais desigualdade social?

Como se percebe, não vai ser tarefa fácil a descoberta deste caminho programático. No entanto, é meu desejo que se faça de forma aberta e sem dogmas.

Uma outra alteração que está na génese do Novo Ciclo é o papel da sociedade. É urgente terminar com o conformismo. As pessoas têm de ser mais intervenientes, participativas e libertarem-se de tutelas ou receios. Liberdade de pensar, criar e agir. Na política, nas empresas, nas universidades… Libertar energia para quebrar uma cultura seguidista, conformada e que oscila entre a euforia e o derrotismo.

Com o desencadear das eleições internas no PS, tenho lido muitas reflexões de militantes e simpatizantes nas redes sociais e nos blogues. Opiniões interessantes e, algumas delas, polémicas, com troca permanente de comentários. É neste espírito, de forma dinâmica e com o respeito pela diferença, que, espero, o PS se transforme, também ele, numa plataforma aberta, congregadora de debates, reflexões e propostas. De todos e para todos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Seguro promete reformar PS e criar laboratório de ideias - Portugal - DN

António José Seguro, candidato à liderança dos socialistas, promete adoptar um programa de modernização e reorganização do PS até ao primeiro trimestre de 2012 e criar internamente um laboratório de ideias.

Intitulada "Novo ciclo para cumprir Portugal", a moção de António José Seguro, de acordo com a direcção desta candidatura, recebeu ao longo das últimas semanas contributos de cerca de 400 cidadãos, depois de o próprio Seguro ter aberto um endereço electrónico para recolher sugestões e ideias.

A moção apresenta quatro capítulos principais: nova forma de fazer política em Portugal e no PS; novo olhar sobre a Europa; cumprir Portugal (matérias de política nacional); e ideias de abertura à participação.

Seguro promete reformar PS e criar laboratório de ideias - Portugal - DN

O Novo Ciclo: Site Oficial já está online

http://www.onovociclo.org/

terça-feira, 21 de junho de 2011

ARTIGO DE OPINIÃO - "A EUROPA NA ENCRUZILHADA", 21/06/2011 Jornal Público

A Europa tem que agir em conjunto. Não podemos continuar com uma política monetária e várias políticas económicas.

O Conselho Europeu de 23 e 24 de Junho tem lugar num momento que é crucial para a estabilidade da União Monetária e a salvaguarda do modelo social europeu. Será também abordada a questão da livre circulação de pessoas e o funcionamento do espaço Schengen.

A moeda única é hoje partilhada por 17 países, que representam mais de dois terços da população da União. O euro contribuiu inequivocamente para dinamizar o Mercado Único, trazendo mais integração e prosperidade ao espaço da União Europeia. Ao mesmo tempo, a União Europeia consolidou, por via da União Monetária, o seu papel de actor comercial e monetário à escala global.

Quando foi criada a União Monetária eram já evidentes algumas das suas potenciais fragilidades: o nível dos recursos próprios era insuficiente para resolver problemas de choques assimétricos; ao longo dos anos, esse nível foi diminuindo, sendo hoje inferior a um cento do total dos orçamentos nacionais, enquanto no tempo de Jacques Delors (Cimeira de Edimburgo) tinha atingido os 1,25 por cento, dando prioridade aos objectivos da coesão económica e social. Entretanto, a coordenação das políticas orçamentais e a harmonização fiscal deram apenas pequenos e tímidos passos.

A crise económica e financeira que teve origem no chamado problema do subprime pôs a nu as fragilidades da União Monetária e aumentou a incerteza e a volatilidade das economias europeias. O epicentro da crise ocorreu na Grécia, cuja dívida soberana atingia no final de 2010 cerca de 142 por cento do PIB. A dívida externa da zona euro era, por essa altura, cerca 86 por cento do PIB, contando a Itália com 119 por cento, a Bélgica com 102 por cento, a Irlanda com 96 por cento e Portugal com 93 por cento. Existe hoje uma consciência muito aguda do carácter imprescindível de políticas firmes de consolidação orçamental e de dinamização da economia, sobretudo dos sectores exportadores. Mas o caso grego está a demonstrar que se forem aplicadas apenas as receitas tradicionais, não só a Grécia não conseguirá sair da crise em que mergulhou (muito, reconheça-se, também por culpa própria), como acabará por contagiar as economias do Sul da Europa e, consequentemente, toda a zona euro.

O encontro de sexta-feira passada entre Angela Merkel e Nicolas Sarkozy foi um passo, tímido mas relevante, para demonstrar que os problemas comuns carecem dos esforços conjuntos para a sua solução. Desejo que o Conselho Europeu de quinta e sexta-feiras próximas tome medidas mais resolutas e de longo prazo, acabando com a política de navegação à vista que tem dominado as instituições europeias e os governos dos principais estados da União Europeia.

Se vier a ser, como espero, secretário-geral do Partido Socialista, proporei aos demais líderes socialistas dos países da União Europeia uma reflexão e acção conjuntas com vista à saída da presente crise, nomeadamente a definição de medidas concretas para o reforço do governo político e económico no seio da União Europeia. Na minha família política existe já um acervo interessante de reflexão recente, nomeadamente as contribuições de Jacques Delors, Felipe Gonzalez, Giuliano Amato e Mário Soares. Nos momentos de crise exige-se determinação e imaginação redobradas. Chegou a altura da família socialista, trabalhista e social-democrata europeia assumir um compromisso forte dando a máxima prioridade ao crescimento económico e ao emprego. A Europa tem que agir em conjunto. Não podemos continuar com uma política monetária e várias políticas económicas. Urge articular as respostas contra a crise com as reformas de futuro que necessitamos.

A criação de um instrumento de emissão conjunta de dívida pública (eurobonds) permitiria uma nova relação com os mercados financeiros, proporcionando taxas de juro mais razoáveis. Por outro lado, este instrumento deveria articular-se com investimento de qualidade e dependente do cumprimento das metas de consolidação orçamental contratadas.

A democracia política, a modernização económica e a ideia de Estado social estiveram sempre em Portugal, desde 1974, associadas ao projecto europeu. Assegurar que Portugal participe no núcleo central do processo de construção europeia continua a ser um objectivo que deve ser assumido como estratégico pelo Partido Socialista. A defesa de uma melhor governação à escala europeia no interesse da estabilidade e da convergência será um dos pontos nucleares da agenda política do PS, se vier, como espero, a assumir responsabilidades de liderança.

António José Seguro

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Corrente 'Esquerda Socialista' apoia candidatura de Seguro - Política - Sol

Em declarações à agência Lusa, Fonseca Ferreira, ex-presidente da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo e líder da corrente ‘Esquerda Socialista’, disse que a sua tendência deu «um apoio esmagador a António José Seguro».

Fonseca Ferreira adiantou que a sua corrente acredita que António José Seguro «é o candidato a secretário-geral do PS que dá maiores garantias de lutar pela modernização e democratização do partido».

«A nossa corrente vai entregar a António José Seguro um contributo com 14 propostas, sete delas visando a modernização do PS, das quais destaco a defesa de eleições primárias para a escolha de candidatos a deputados e de candidatos autárquicos, entre outros lugares», referiu o dirigente socialista.

Nos planos económico e social, o líder da corrente de opinião ‘Esquerda Socialista’ pede «um efectivo combate às desigualdades, políticas de ordenamento do território, de desenvolvimento tecnológico, com inclusão e com estratégias sustentáveis do ponto de vista ambiental».

«Esperamos que António José Seguro abra um amplo debate no PS sobre todas estas questões», acrescentou Fonseca Ferreira.

Lusa / SOL: Corrente 'Esquerda Socialista' apoia candidatura de Seguro - Política - Sol

Seguro parte com clara vantagem - Política - Sol

Mas também Seguro se prepara para uma volta pelo país. Ou melhor, «mais do que uma», começando já este fim-de-semana. «A matriz desta candidatura é privilegiar o contacto directo. Seguro vai alargar a prática que teve nos últimos anos em Braga [o seu círculo eleitoral] ao resto do país», diz Miguel Laranjeiro. O deputado e membro do núcleo político segurista esclarece o que entende por contacto com os militantes: «Não é só debitar um discurso e ir embora. É também ouvir e debater».


in SOL: Seguro parte com clara vantagem - Política - Sol

sábado, 18 de junho de 2011

O Novo Ciclo: reunião Braga

Sala cheia. Ambiente caloroso. Foi assim em Braga. Um PS unido, com os olhos postos no futuro. Um futuro que começa agora com o novo ciclo. Um ciclo de esperança e de mobilização. Comecei o primeiro de vários debates pelo país, onde a voz de cada um faz a diferença. Falei de um futuro com oportunidades para os jovens e dos desafios da esquerda europeia.
- António José Seguro

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Reunião de militantes com candidato António José Seguro

A convite dos militantes António José Seguro estará presente no próximo sábado, as 17 horas, no auditório da Associação de Futebol de Braga.


Marque também presença e apoie O Novo Ciclo!

Entrevista ao Jornal Público

Entrevista AJS

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Política - António José Seguro defende maior abertura do partido aos cidadãos - RTP Noticias, Vídeo


"É necessário que os partidos políticos se possam abrir para que os cidadãos possam participar", defendeu António José Seguro em entrevista à RTP. O candidato a líder do PS disse ainda que pretende honrar os compromissos assinados por José Sócrates, sem ferir a matriz ideológica socialista.

Política - António José Seguro defende maior abertura do partido aos cidadãos - RTP Noticias, Vídeo

Contributos para Moção Global de Estratégia

As vossas mensagens de apoio têm sido estimulantes e responsabilizantes.
A vossa energia, a vossa vontade e todas as vossas manifestações de disponibilidade terão lugar na Moção Global de Estratégia que estou a redigir e que será entregue durante a próxima semana.
Enviem os vossos contributos para O Novo Ciclo até Sábado (18) para contributosparaonovociclo@gmail.com

domingo, 12 de junho de 2011

Seguro tem apoio da maioria dos líderes das distritais do PS

In Publico: http://www.publico.pt/Sociedade/seguro-tem-apoio-da-maioria-dos-lideres-das-distritais-do-ps_1498459

Em três dias, o frenesim disparou no PS. Depois da despedida de José Sócrates, apenas a gestão da herança parece dividir apoios entre os candidatos à sucessão. Francisco Assis vai para a estrada já para a semana e promete percorrer o país inteiro, numa aproximação às estruturas locais em contra-relógio. E vai contar na campanha com o apoio de António Costa, que poderá ser proposto por Assis e pelos seus apoiantes para presidente do partido. Olhando para o futuro.

Com um trabalho de campo junto dos militantes encetado à distância, António José Seguro conseguiu, de um dia para o outro, pôr a maioria dos líderes distritais a produzirem declarações públicas de apoio à sua candidatura. Em catadupa. Mais do que colher apoios, que na sua maioria estariam já garantidos, a estratégia terá sido a de barrar caminho à entrada da candidatura de Assis. Os dois têm um mês para fazer valer os seus argumentos. E conquistar votos.

Das 21 federações socialistas, os presidentes de 11 anunciaram que querem ver Seguro como secretário-geral, enquanto Assis reuniu, para já, o apoio declarado de três. Das restantes, quatro (Açores, Viseu, Guarda e Castelo Branco) dizem estar ainda em período de reflexão e as outras três (Madeira, Portalegre e Vila Real) não se manifestaram ainda. Tentando suster a investida de Seguro, as tropas de Assis chamam a atenção para o facto de Lisboa e Porto poderem representar cerca de 40 por cento do universo eleitoral, o que significaria, portanto, que ainda há muita água para correr antes do desfecho eleitoral.

PS: João Proença apoia Seguro

in TVI24: http://www.tvi24.iol.pt/politica/ugt-ps-joao-proenca-proenca-seguro-tvi24/1259779-4072.html

Responsável da UGT considera que é quem «responde melhor às necessidades do país»

O secretário-geral da UGT, João Proença, manifestou este sábado o seu apoio ao candidato à liderança do PS António José Seguro, sublinhando que é quem «responde melhor às necessidades do PS e do país».

Em declarações à Lusa, João Proença, que é também líder da Tendência Sindical Socialista, frisou que se trata de um apoio pessoal a um candidato que «responde melhor às necessidades do PS e o país».

«O PS dispõe de dois bons candidatos, mas António José Seguro tem um projeto mais consistente de mudança», afirmou João Proença.

Mesquita Machado apoia Antonio Jose Seguro

Apresentação de Candidatura (pdf)

sábado, 11 de junho de 2011

Líder da Federação de Braga e Mesquita Machado apoiam Seguro

in Expresso: http://aeiou.expresso.pt/lider-da-federacao-de-braga-e-mesquita-machado-apoiam-seguro=f654542

Mesquita Machado justificou o apoio a Seguro com a "a capacidade política e a energia" que este tem demonstrado na vida política.

O presidente da Federação Distrital de Braga, Joaquim Barreto, declarou hoje apoiar António José Seguro na corrida ao lugar de secretário-geral do Partido Socialista (PS), assim como o presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado.
Joaquim Barreto justifica, em declarações à Agência Lusa, o apoio a Seguro "pela militância, pelo empenho, pela identidade com os valores e princípios do Partido, pelas capacidades demonstradas e pela ligação profunda ao PS" de Seguro, que "têm dignificado, valorizado e afirmado o Partido Socialista".
Para o líder socialista no distrito de Braga, a "forma como António José Seguro desempenhou as funções de deputado na Assembleia da Republica, eleito pelo distrito bracarense, é uma das "razões" pelas quais merece "confiança".
Também o presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado, declarou hoje à Agência Lusa a intenção de "apoiar o camarada António José Seguro".

Seguro foi cabeça-de-lista por Braga


Como disse: "No contexto atual do partido e do pais entendo que António José Seguro é a pessoa indicada para liderar o PS".
Mesquita Machado justificou o apoio a Seguro com a "a capacidade política e a energia" que este tem demonstrado na vida política.
O autarca realçou que o apoio a António José Seguro "nada tem a ver com o facto de ter sido cabeça de lista por Braga", mas realçou que Seguro teve um "excelente resultado" em Braga, "dentro do contexto que foram os resultados eleitorais [socialistas] a nível nacional".
Nas eleições de dia 5 de junho, António José Seguro obteve 32,86 por cento dos votos no distrito de Braga, pelo qual era cabeça de lista, valor "bastante superior ao nacional", segundo Mesquita Machado.

Subscrição de Candidatura: O NOVO CICLO

Subsc. Candidatura

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Porque apoio António José Seguro

Decorrente do resultado das eleições para a Assembleia da República do passado dia 5 de Junho, o Secretário-geral do PS apresentou a sua demissão, abrindo-se deste modo um novo ciclo no interior do Partido Socialista.

Na reunião de ontem à noite, dia 7 de Junho, a Comissão Nacional marcou para os próximos dias 22 e 23 de Julho o acto eleitoral, no qual serão eleitos os delegados ao Congresso, mas também o futuro Secretário-geral do Partido Socialista.

Está assim aberto o período eleitoral prevendo-se a apresentação de diversas candidaturas.

Considerando que o camarada António José Seguro, pela sua militância, pelo seu empenho, pela sua identidade com os valores e princípios do Partido, pelas suas capacidades e pela sua ligação profunda ao PS, tem dignificado, valorizado e afirmado o Partido Socialista;

Considerando a forma como desempenhou as funções de deputado na Assembleia da República, eleito pelo círculo de Braga, mantendo sempre uma proximidade muito grande com o PS distrital, os seus dirigentes, militantes e simpatizantes;

Venho declarar o meu apoio à sua candidatura ao cargo de Secretário-Geral do Partido Socialista, sem prejuízo do maior respeito e admiração democrática por qualquer outra candidatura que possa vir a apresentar-se.

Aproveito a oportunidade para desejar, desde já, o maior sucesso e as maiores felicidades para a sua candidatura.

Joaquim Barreto